domingo, 31 de julho de 2011

Promessas... e renúncias

Hoje estive pensando no quanto o tempo parece curto!
(Não me refiro desta vez ao tempo qualitativo...não vou entrar nessa discussão rsrs)
Mas ao que, em termos de quantidade, precisamos fazer, viver, decidir, recusar!
Acho super engraçado ficar aflito com esse tipo de coisa, talvez imaturidade de um sagitariano, e muitas vezes já me falaram que era novo e que isso era coisa que um dia compreenderia...
Não tenho pressa alguma. Não tenho pretensão alguma de superar o tempo...
Mas de dar conta do meu desejo de ir além... do desejo de tudo e de todos.
Deveria ser pecado ter que conter o desejo de viver...mas a própria vida o exige...a isto não consigo entender.
Me sinto quase como se estivesse a cair em dispersão à medida que encontro outras coisas a descobrir, a inventar. E são muitos mundos a encontrar...no fim das contas é como se não tivesse me movido, apesar de tudo.
Os mundos a serem descobertos entram para uma lista do que gostaria, do que seria bom, do que prometo um dia explorar. E o que já estava a fazer cai em esquecimento...como se o tivesse renunciado...
Assim se vive, mais no futuro e passado do que no presente...e os presentes que a vida dá, estes, se perdem no turbilhão de oportunidades...

Gostaria de dar conta dessa intensidade.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Hoje

Era aula de teatro.... O exercício...criação de personagem a partir de teatro imagem.

Deixei vir o que me tocasse o coração. Encenei a mim mesmo... Encenei o eu que esqueci...


Encenei o eu que fizeram esquecer... Encenei o eu que eu queria esquecer...


E corrompeu-se, mais que uma cena, mais que um afeto, um fragmento que só me fez pensar sem parar.

Persona...personagem...

Hoje atuei...

.

Mas atuei de verdade...

Sofri de verdade...

Cresci de verdade...

.

Hoje chorei...

.

Mas chorei por dentro...

Sofri por acaso...

Cai por acaso...

.

Tudo ruiu...

E não foi por falta de vontade...

Foi por que hoje atuei...

Atuei o bastante...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mais uma vez...retorno
























E não se trata de um retorno...


Sinto mais como se tivesse parando e respirando.
Agora como nunca...nada mais importa além de seguir...de viver, urgente.
Não, não tenho (concretamente) nenhuma ameaça à vida.
Mas a vida me ameaça...dia após dia. Jogos, não-jogos, bobeiras que me inflamam...tudo me chuta um passo mais a frente.

É momento de vir à superfície...de crescer as asas diante do vento e partir...

Meu rumo...

Sabe-se lá qual.



(S2)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Um estrangeiro em vida...


Talvez as coisas devessem acontecer da maneira q ocorrem....
Insisto em relutar.
De certa forma cansei...De repente as coisas começam a ruir e dar conta de algo que não posso até pode ser coragem...mas nessas horas só o que gostaria era um pouco de sabedoria.
Não quero nada demais...nada de menos...
só o que quero é que as coisas continuem...não preciso dar conta pra viver, posso viver como posso.
Como estrangeiro... prefiro quando nao dou conta e as coisas vão mudando do que tentar dar conta das que nao mudam!

Aberta a temporada de viver sem se preocupar em dar conta...
sAbedoria??
é o que posso... o que quero tentar no momento. Na próxima esquina confiro o passaporte.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

ex abundantia cordis et loquitur


( a boca transborda o que enche o coração)(IMAGEM E FRASE COPIADAS DE UM BLOG Q NÃO LEMBRO O NOME)

Em mim...as palavras se demoram.
Fazem hora, formam grupos. Me enchem!!
Mas o que me acontece?? Elas quase nunca transbordam!
Me enche o coração de marcas...choram em mim...
Perdem seu rumo lógico e sua utilização racional!
Perco o senso de todas...me acontece estranho...dói diferente, doem-me as marcas que traçam, não os signos que as deixam, eles não me pertencem, as primeiras sim.
Vivo desregrado...sem o filtro das letras...sem o crivo da razão em sua predominância.
Imperam em mim os sentimentos profundos, as formulações obscuras
e os soluços emocionais que sigo sem entender lógicamente...
me contento em saber...
Não sirvo às palavras, e não faço questão que elas me sirvam...não nos pertencemos e fazemos um mero encontro de interesses. Me bastam as pontes certas nas horas certas...
só isso que me falta. Só nisso nos bastamos.
E...o que me enche o coração? que transborda!?
Emoções! Palpitantes , Soluçantes! ASsim prefiro, assim o vivo.